instala oficialmente núcleo de conciliação no segundo grau

O Tribunal de Justiça instalou, ontem, 16, de modo oficial, o Núcleo de Conciliação na segunda instância. O evento, que também marca o início de funcionamento do Núcleo, ocorreu no Salão Nobre da Sede do Poder Judiciário Estadual. Os únicos a discursarem foram o coordenador do núcleo, desembargador Dilermando Mota e a presidente do TJ, desembargadora Judite Nunes. Os demais integrantes do núcleo também estiveram presentes, como os desembargadores Armando Ferreira, Manoel dos Santos, Cristóvam Praxedes e a juíza aposentada Lindalva Medeiros.

O coordenador do núcleo, desembargador Dilermando Mota, parabenizou a presidente do TJ pela iniciativa e ressaltou os benefícios que a mediação e a conciliação trazem para a sociedade. Para ele, a conciliação substitui a cultura do litígio (que é a cultura do perde-perde) e implanta a cultura do diálogo (que é a cultura do ganha-ganha). “Se tiver de ter um acordo, este tem que ser bom, onde todos saiam ganhando”, completou.

O coordenador explicou que são três os fatores da mediação: Ela vê o conflito como algo positivo e iminente à vida; Ela abre os caminhos para a comunicação e o diálogo; e por fim busca a pacificação social, que é a parte mais importante. O desembargador realçou a importância de se mudar a cultura da litigância e substituí-la pelo protagonismo das partes, tendo como foco as pessoas e não o processo. “Precisamos acreditar e fazer acontecer. É um processo lento e gradual, mas é preciso continuar acreditando”, afirmou.

A presidente do Tribunal de Justiça, desembargadora Judite Nunes, destacou a “valiosa” ajuda dos magistrados aposentados, que emprestarão sua experiência, de forma espontânea e desobrigada, ajudando na solução de conflitos, continuando a contribuir, e muito, com o Poder Judiciário. Ela também agradeceu aos idealizadores do núcleo, especialmente o desembargador Aderson Silvino e à juíza Sulamita Pacheco.

Segundo a presidente, o objetivo agora é buscar resultados que, no seu entender, serão obtidos através do dinamismo, criatividade e operacionalidade da equipe que nele está engajada, sob a coordenação geral do desembargador Dilermando Mota e tendo a frente dos trabalhos referentes à conciliação o desembargador Armando Ferreira.

Para a presidente, o trabalho do núcleo agilizará as decisões e diminuirá o grande número de processos envolvendo questões passíveis de terem o desfecho acordado, preservando-se interesses e necessidades. Ela ressaltou que a missão do Núcleo de Conciliação é promover justiça rápida através da conciliação, justiça que é fator primordial e elemento essencial na vida do cidadão e na obtenção da paz social.
 
   
 
   

Presidente do TJ e o coordenador do núcleo descerrando a placa de instalação

Desembargador Dilermando Mota destacou também o perfil do conciliador

Presidente do TJ mostrou confiança no sucesso do Núcleo de Conciliação

O Núcleo conta com o trabalho de desembargadores e juízes aposentados