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Segunda, 05 de Dezembro 2011

Registro de óbitos ainda é deficiente em algumas regiões

Embora a qualidade dos dados sobre óbitos tenha avançado - no sub-registro nacional, 7,7% das mortes ainda não são registradas -, as discrepâncias regionais ainda são fortes. No Nordeste, uma em cada quatro mortes não é registrada. No Norte, uma em cada cinco.

A proporção alta está ligada, principalmente, à falta de comunicação dos óbitos de crianças com até 1 ano de idade.

"É uma questão cultural. Muitas dessas crianças não têm certidão de nascimento nem de óbito. O entendimento é que elas morreram 'sem pecado'", afirma o pesquisador do IBGE Cláudio Crespo.

Elas costumam ser enterradas em lugares distantes, onde não há cobrança da guia de enterro. "Outro fator é que eles não deixam benefícios. Para os adultos, é preciso o atestado, porque a pessoa deixa algum direito futuro, seja bem ou pensão."

Das crianças que morreram com menos de 1 ano, 68,3% ocorreram até o 27º dia de vida. "As mortes nos primeiros dias geralmente ocorrem por malformação, erros natos do metabolismo. Já a morte tardia aponta para falha na assistência", afirma o neonatologista Marco Antonio Gomes de Andrade, da Universidade Federal Fluminense. / C.T.

Fonte: O Estado de S. Paulo

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