TJRN adota sistema de segurança recomendado pelo CNJ

Todas as pessoas, inclusive magistrados, advogados e servidores deverão se submeter às normas de segurança para entrar nos prédios dos tribunais. Essa foi uma decisão tomada pelo Conselho Nacional de Justiça, que determina, entre as medidas de segurança, a passagem por detector de metais, raios X e revista de bolsas. Atualmente o Tribunal de Justiça do Rio Grande do Norte (TJRN) utiliza o mesmo sistema de segurança do Tribunal de Contas do Estado (TCE). O sistema de cadastro e identificação de visitantes permite o registro fotográfico diário no sistema, a coleta de informações no documento de identificação, o setor de destino e nome da pessoa que o visitante precisa falar.

De acordo com a chefe de Gabinete Militar, coronel Angélica Fernandes, um termo de referência para a contratação de equipamentos eletrônicos deverá ser licitado para garantir mais segurança nos prédios judicais. “Estamos providenciando câmeras de gravação, seguranças e monitoramento. Além disso, pedimos cerca elétrica e sensor de presença” afirma coronel Angélica. Além disso, outro contrato de licitação deverá garantir a manutenção permanente das portas de detector de metais nas estruturas judiciais.

Um projeto de interesse da presidência do TJRN é implantação de catracas eletrônicas com a identificação de cartões magnéticos voltados para os servidores. Nesse caso, a porta para os visitantes terá um tratamento diferenciado no que diz respeito a questão da segurança. “Hoje a referência em segurança em prédios judiciais no país é o Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro. Lá tem câmeras de monitoramento até mesmo para os servidores e raio X utilizados para todas as pessoas que entram no prédio” diz coronel Angélica.

Quando questionada sobre a recomendação do CNJ em relação às medidas de segurança, a chefe do Gabinete Militar achou o posicionamento correto. “O CNJ só respaldou o trabalho da gente, do que realmente tem que ser feito em relação a segurança” declara coronel Angélica.