Carência de 180 dias para começar a pagar, carro na negociação e FGTS são iniciativas que devem ajudar impulsionar setor imobiliário na pandemia
Rio – A dúvida fica ainda mais em evidência em tempos de pandemia: é hora ou não de investir em imóveis? Para especialistas, o momento pode ser oportuno para quem tem reserva financeira garantindo um bom negócio à vista, usando o FGTS ou para aqueles que têm como assumir uma dívida de longo prazo com um financiamento por saber que seus rendimentos não serão afetados pela crise.
Isso porque é possível hoje encontrar juros de 2,95% ao ano + IPCA, subsídios para a compra de imóveis pelo programa Minha Casa, Minha Vida, além da carência de 180 dias para começar a pagar as prestações anunciada pela Caixa recentemente.
Vale ressaltar que o estoque de unidades no Rio de Janeiro estava diminuindo, mas com pandemia, os negócios deram uma freada, aumentando a procura online, mas a efetivação do negócio está sendo postergada. Diante desta realidade, as construtoras buscam alternativas para continuar fazendo a economia girar e para manter os empregos na Construção Civil, setor que é um dos termômetros da economia do país.
O cenário, então, pode ser favorável para encontrar boas oportunidades. Para quem tem pressa de morar, a Fernandes Araujo, por exemplo, tem três empreendimentos prontos que se encaixam na carência de 180 dias da Caixa para começar a pagar. Um deles é o Victoria Reserva, condomínio fechado de casas dúplex, em Campo Grande, com duas suítes, segurança e lazer. O empreendimento tem unidades no valor R$ 219 mil, com possibilidade de usar o FGTS e o carro no pagamento da entrada.
Em Jacarepaguá, a empresa oferece o Guess, residencial com imóveis de dois e três quartos e valores a partir de R$ 295.900. Para estimular o fechamento do negócio, a entrada é de apenas 10%, podendo também utilizar o FGTS e o carro na entrada.
E na Tijuca, a opção é Art’e Tijuca. O condomínio tem imóveis com preços a partir de R$ 450 mil e a negociação incluiu armários de cozinha instalados, sem custo para o comprador, e a possibilidade de usar o FGTS e o carro na negociação.
“Já estamos com o Habite-se, documento que prova que a construção está dentro dos padrões exigidos para morar, e estamos nos ajustes finais para fazer a assembleia virtual que marcará a entrega do condomínio”, afirma Flavia Katz, gerente de Marketing da empresa.
Em Maria da Graça, a CTV oferece o Station Residencial, que está pronto para morar. Além da carência da Caixa para este empreendimento, a empresa está com campanha de descontos válida para o mês de maio, com valores a partir de R$ 420 mil.
A CAC Engenharia conta com unidades prontas no Rio pelo programa Minha Casa, Minha Vida, com valores a partir de R$ 133 mil, e prepara para o próximo dia 28 o seu primeiro lançamento online. O Vista Park, em Belford Roxo, em parceria com a Jeronimo da Veiga pela faixa 1,5 do programa, terá 300 unidades de dois quartos, lazer completo e segurança, com preços a partir de R$ 131 mil.
“O cliente que fechar conosco terá uma carência de até 90 dias para começar a pagar, além de poder parcelar a entrada em até 60 vezes. Outra condição que oferecemos é a gratuidade da documentação (ITBI e Registro) necessária para o fechamento do negócio”, afirma Cristiano Coluccini, CEO da construtora.
Unidades em construção
A carência de 180 dias anunciada pela Caixa também vale para imóveis em construção. Neste caso, o cliente poderá acionar a pausa no momento em que assinar o contrato de financiamento com a instituição.
“A iniciativa da Caixa deu fôlego para as construtoras e, principalmente, para o comprador. Temos vários clientes que fecharam negócios conosco já com a intenção de utilizar a carência de 180 dias para começar a pagar”, afirma Jamille, diretora de Marketing e de Vendas da Riviera Construtora.
A empresa está comercializando as unidades da segunda fase do Central Park Riviera, bairro planejado em Duque de Caxias pelo Minha Casa, Minha Vida que terá lazer completo e segurança. Os imóveis têm preços a partir de R$ 133 mil.
Região Serrana
E para quem busca um imóvel na Região Serrana, que tem atraído cada vez mais pessoas por causa da qualidade de vida, principalmente em tempos de quarentena, a Riooito Incorporações tem dois empreendimentos pelo Minha Casa, Minha Vida: o Cenário da Montanha, em Itaipava, com unidades a partir de R$ 215 mil, e o Cenário dos Pássaros, em Teresópolis, com os imóveis sendo comercializados por R$ 180 mil.
“Quem fechar negócio conosco hoje só começará a pagar as parcelas em agosto”, destaca Clara Navarro, gerente de Marketing da empresa.
Fonte: O Dia