O TJ de Sergipe ficou com a primeira colocação seguido pelo Judiciário do Rio Grande do Sul e do Rio Grande do Norte. Esse resultado só foi possível pelo trabalho conjunto da Coordenadoria de Planejamento Estratégico e dos Secretários, Coordenadores e Diretores de Departamento das Unidades Administrativas do Tribunal de Justiça RN, que mediu o resultado dos 46 indicadores dentro dos Painéis de Contribuição de cada unidade, durante os últimos dois anos.
A juíza Ticiana Maria Delgado Nobre e a servidora Maristela Rodrigues de Queiroz Freire representaram o TJRN nessa reunião que debateu assuntos relacionados às Metas Nacionais , a Resolução sobre a Distribuição da Força de Trabalho e aos resultados apurados no Diagnóstico da Gestão Estratégica do Poder Judiciário. Além disso, foram discutidas informações sobre a dinâmica do VI Encontro Nacional, que acontecerá em novembro em Sergipe, com todos os presidentes dos Tribunais.
Foram aprovadas sugestões para o aprimoramento do Planejamento Estratégico dos Tribunais e reanalisados os glossários das Metas 01 e 02 para o ano de 2013. O presidente da Comissão de Gestão Estratégica, Estatística e Orçamento do CNJ, ministro Carlos Alberto Reis de Paula, afirmou, que o Poder Judiciário deve estabelecer metas específicas de combate à corrupção e à improbidade administrativa durante o VI Encontro.
“Nosso encontro tem olhos para o futuro, com o objetivo de traçar o novo perfil de Justiça. Para avançar é preciso fixar prioridades, traçar metas específicas, para que possamos mergulhar com dedicação mais aprofundada”, destacou o ministro.
Para a definição de objetivos a serem perseguidos pelos órgãos judiciais, o ministro destacou a importância do abastecimento de bancos de dados, coordenados pelo CNJ, que tratam da atividade do Judiciário. “Queremos buscar a unificação dessa base de informações, para ter uma interlocução mais fácil e objetiva com os tribunais”, declarou. Segundo ele, a partir dos diagnósticos obtidos por meio desses bancos, é possível fazer uma reflexão e traçar as metas a serem perseguidas pela Justiça brasileira, garantindo-se o alcance de resultados positivos.
Outra meta que deverá ser discutida pelos presidentes dos tribunais no VI Encontro Nacional diz respeito à comunicação nas Cortes. Segundo secretário-geral do CNJ, Francisco Alves Júnior é preciso que haja confiança na instituição e isso só é possível a partir de um bom planejamento de comunicação.
Ele ressaltou ainda que a comunicação não pode ser encarada como uma área responsável apenas por gerir as informações em momentos de crise: deve ter uma postura ativa para comunicar à sociedade as atividades desenvolvidas pelos órgãos da Justiça. “Com um planejamento eficiente de comunicação é possível informar a população sobre tantas coisas boas que o Judiciário faz em todos os cantos do País”, reforçou.
Além do contato com o público externo, o secretário-geral do CNJ destacou a importância da comunicação interna do Judiciário, voltada a servidores e magistrados, para a efetividade do planejamento estratégico. Segundo ele, para que as metas traçadas pelos tribunais sejam alcançadas e o serviço aprimorado, é necessário um engajamento de todos, desde os servidores até o presidente da Corte.
VI Encontro Nacional do Poder Judiciário
Este ano é a sexta edição do encontro, que será realizado em Aracaju/SE, em 05 e 06 de novembro. O evento vai reunir os presidentes de todos os 90 tribunais brasileiros com o objetivo de definir estratégias de ação capazes de aprimorar o atendimento da Justiça aos brasileiros.
O presidente do CNJ e do Supremo Tribunal Federal, ministro Ayres Britto, participará do evento, que é voltado a presidentes, vice-presidentes e corregedores de todos os ramos do Poder Judiciário (Estadual, Federal, Eleitoral, Trabalhista e Militar).
Fonte: Site do TJRN