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Ter�a, 21 de Agosto 2012

TJRO: Casamentos são em maior número que separações

TJRO: Casamentos são em maior número que separações

Os números da Justiça Rápida demonstram que há mais gente interessada em oficializar a união do que separar. Na pauta de audiências da operação itinerante do Judiciário de Rondônia, há quase duas vezes a mais de pedidos para os casamentos. Novidade nessa etapa, os casais que oficializam as uniões já existentes têm simplificados os procedimentos judiciais e podem sair na hora e de graça com a certidão de casamento, emitida pelo cartório de notas e registros públicos que participa dos serviços. A Ponta do Abunã, onde são realizadas as audiências, é uma região da capital formada por distritos próximos à divisa com o estado do Acre e à fronteira com a Bolívia.


A região recebe a primeira etapa da Operação nos distritos ao longo da BR-364.


Na ultima sexta-feira, 17/08, o atendimento foi realizado no distrito de Vista Alegre do Abunã, na escola Antônio Vieira Frota. Essa é a terceira localidade atendida pela Justiça Rápida, desde o último dia 14, quando foi iniciado o trabalho, em Nova Califórnia. No distrito de Extrema também já foram realizadas audiências. Fortaleza do Abunã e Abunã também receberão os serviços judiciais. Além do atendimento jurisdicional, por meio de parceria com o governo do estado, também são disponibilizados serviços gratuitos, como emissão de CPF, carteiras de identidade, de trabalho e do idoso; além de fotografias 3x4 para esses documentos. A equipe do Shopping Cidadão Itinerante realiza esse trabalho.

Família


De acordo com o juiz Johnny Gustavo Clemes, que coordena o trabalho, as demandas de Direito de Família sempre são apresentadas em grande número pela população. Grande parte dessas questões são simples, como a justificação de união estável, que é o procedimento judicial por meio do qual o casal que já convive maritalmente tem a união reconhecida pela Justiça. Após isso, os dois podem pedir a conversão em casamento civil e emitir a certidão.


Há casos, contudo, relata o juiz, em que a situação é mais complexa e precisa de um acordo para pôr fim às questões conflituosas levadas ao juízo itinerante. Nas dissoluções de uniões estáveis é feito o procedimento que "separa" juridicamente o casal que não tinha casado no cartório. Nessas situações, além do comum acordo de que não querem mais viver juntos, é preciso partilhar os bens e definir a guarda dos filhos, se tiverem. Foram 72 audiências desse tipo, das quais 45 para registrar as uniões. Foram 10 pedidos de dissolução e mais 17 divórcios, (quem já era casado civilmente). Segundo o juiz Johnny Clemes, o esforço é sempre no sentido de mostrar às pessoas que a conciliação é o melhor caminho, pois são elas que convivem na comunidade e devem buscar a paz nas relações familiares, comunitárias e sociais.


Conciliação


Mas nem sempre essa harmonia prevalece, e quando há interesse de crianças e adolescentes no conflito, o Ministério Público tem participação ativa. Segundo o promotor de Justiça Marcos Valério Tessila, que atua na área da infância e juventude na capital, mesmo que à primeira vista pareça uma questão particular, a busca pela paz e a garantia de que os direitos dos menores de 18 anos serão respeitados fazem com que o MP atue nesses processos e participe do esforço pela conciliação. Para o defensor público João Sismeiro, as características das pessoas atendidas fazem com que a própria linguagem que utilizam nas audiências seja simplificada, tudo para facilitar o entendimento e buscar o acordo. O defensor lembra que, apesar das dificuldades de estrutura da Defensoria Pública, o órgão desde o início é parceiro do Judiciário, pela relevância do trabalho feito pela Justiça Itinerante.

Fonte: Site do TJRO

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