A pandemia da Covid-19 fez com que o brasileiro acordasse para um tema normalmente postergado ou evitado: a realização de documentos que garantam a transferência dos bens.
Na comparação entre o primeiro trimestre de 2020 e o mesmo período deste ano, a quantidade de inventários e de testamentos registrados nas duas unidades do 15º Ofício de Notas do Rio de Janeiro, maior cartório de notas do Rio de Janeiro, maior cartório de notas do estado, cresceu 166,8%.
Em janeiro, fevereiro e março do ano passado, foram realizados 166 atos de transferência de bens contra 443 nos três primeiros meses de 2021. Uma mudança de hábito que incluiu, até mesmo, documentos assinados por pessoas mais jovens, na faixa dos 30 e 40 anos de idade.
— A pandemia mostrou que o debate sobre o planejamento sucessório é necessário. Precisamos pensar no futuro e nas pessoas que amamos e, para isso, temos instrumentos jurídicos adequados – afirma Fernanda Leitão, tabeliã do 15º Ofício de Notas.
Fonte: Veja